segunda-feira, outubro 31, 2005

Highlights dos programas da manhã

Na Praça da Alegria, a D. Conceição tem 22 netos, não sabe escrever e ganhou 1150 euros.
Na SIC, refere-se que Herminia Silva é "um grande vulto do fado".
Por último, na TVI, uma senhora diz ao Goucha que hoje em dia toda a a gente tem 4 ou 5 televisões em casa, "até na casa de banho, que é onde se passa mais tempo".

Pensar que por normalmente estar a trabalhar perco isto todos os dias...

NG

A minha filha gosta...

...de "Homens temporariamente sós" dos GNR. Mau prenúncio? Se calhar é cedo para tirar conclusões...

NG

sábado, outubro 29, 2005

Ser pai é...

...estar deitado no sofá, a ler o jornal, e ouvir a minha filha a chorar. Ir ao quarto e reparar que ela está com dificuldades em respirar. Agarrar nela, chamar, com a calma possível, a minha mulher. Ligar para o Bébé 24, enquanto a encosto a mim, tentando acalmá-la. Dizer à minha mulher para irmos para as urgências, enquanto ela continua em contacto com a linha anti-pânico. Meter-me no carro, fazer a A5 a 160, encostar na entrada das ambulâncias, deixar as minhas meninas, e arrumar o carro. Correr, com a mochila às costas, e encontrá-las a tempo de entrarmos juntos no elevador. Explicar à médica o que se passou, ouvir o diagnóstico (laringite ou faringite, não sou muito bom a reter estas coisas) e descer dois pisos, para o tratamento. Agarrar no braço e nas pernas da minha filha, enquanto ela chora desalmadamente pelo fumo (aerosois) que lhe estamos a despejar na cara.
Ser pai é chegar a casa, respirar fundo, agarrar na minha filha, agora calma e sorridente, soterrá-la com beijos, fazer mais uns aerossois, deitá-la na cama, deixar o quarto, abraçar-me à mãe, que se vai deitar, enquanto eu vou ficar de plantão metade da noite.

NG

sexta-feira, outubro 28, 2005

Medeiros Ferreira inspira-me (3)


Esquerda escondida com o rabo de fora







NG

Medeiros Ferreira inspira-me (2)

- Medeiros Ferreira?!?!
- Ai que susto Dr. Mário Soares!
- O que é que você anda aqui a fazer de lanterna na mão?
- Ando à procura da esquerda escondida, Dr. Mário Soares.

NG

Medeiros Ferreira inspira-me

- Onde é que estás?
- Shhh...não vês que me estou a esconder?
- Mas porquê, pá?
- Então tu não sabes que eu sou de esquerda?
- E o que é que isso tem a ver?
- Andam aí os gajos da Marktest...

NG

Filha-da-puting de trabalho

Marketing-mix, benchmarking, direct marketing, up-selling, cross-selling, funding, net-banking, issuing, acquiring, leasing, renting, ...

Pois é: os meus dias de trabalho são um filha-da-puting de um sketch dos Gato Fedorento.

NG

O Natal está à porta, alguém é capaz de abrir?

O natal já chegou – pelo menos aqui. As grinaldas estão penduradas, as fitas já decoram o edifício e as luzes, estrelas e demais adornos estão quase quase no sítio. O que na verdade é uma merda. Tanta decoração e preparação fazem com que, chegada a verdadeira época natalícia, já não possa ver árvores, estrelas, presépios e tudo o que tenha minimamente a ver com o Natal. Não me apetece o bacalhau, o cabrito, os doces típicos, o caraças. Ainda por cima o ano passado no dia 24 fui mais cedo para dar uma ajuda em casa na preparação da consoada e fiquei sem gasolina no meio da auto-estrada. Paguei €35 por 5 litros de gasolina que quase não davam para chegar à bomba e quando finalmente entrei em casa, já estava toda a gente à mesa à minha espera. Foi bom foi. Foi muito agradável. Agora que o Natal está à porta, alguém é capaz de abrir?

Mãe natureza: deixa a carne em paz

Eu gosto de comer peixe, mas prefiro carne. Assim como gosto da minha carrinha, mas preferia ter outra. Sabe-me bem comer umas sardinhas ou um robalo, mas nada chega ao prazer de comer um belo de um bife do lombo com ovo a cavalo, um maigret de pato ou mesmo um frango assado.
Mas a mãe natureza não para de me lixar. Essa megera quando inventa doenças e virus vira-se sempre para a minha carne. Doenças loucas? Ora deixa cá ver, já sei: vacas. Mas porquê as vacas, mãe natureza? Porque não as trutas loucas? Ou, muito mais apropriado, a doença das chaputas loucas? E a porcaria da gripe, mãezinha natureza? Porquê as aves? Não seria muito mais óbvio serem os peixes a apanhar gripe, caraças? Esses gajos que estão sempre dentro de água? Não poderia ser a gripe dos carapaus ou dos bacalhaus? Tens mesmo, matrafona natureza, que me lixar os patos, as galinhas, as codornizes?

Irra!

NG

quinta-feira, outubro 27, 2005

A batOTA continua

"O primeiro-ministro, José Sócrates, acordou, durante uma reunião na terça-feira com o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, a calendarização do projecto de construção do novo aeroporto internacional da Ota. (...) a apresentação pública do projecto ficou agora agendada para a segunda quinzena de Novembro, depois de estar inicialmente marcada para o dia 2 de Novembro. Um adiamento que fica a dever-se a dificuldades de agenda dos diversos intervenientes. "
O primeiro-ministro avança com um projecto sem qualquer estudo sustentado conhecido. Mais, dado que é a segunda vez que se avança com a desculpa esfarrapada da "dificuldade de agenda" para não divulgar os estudos, é praticamente certo que os mesmos não existem.
É, assim, de ânimo leve que se decide avançar para mais um Elefante Branco, que vai dizimar uns larguissimos milhões durante mais de uma década. Eu gostaria muito que José Sócrates, neste caso, voltasse a fazer aquilo que faz tão bem: não cumprir promessas eleitorais.

NG

Eu não quero pagar esta merda

Hoje pela primeira vez reparei numa parcela da factura da EDP. Descritivo: "Contribuição áudio-visual". Valor: 3,26. Tomei, por isso, consciência que estou a contribuir para sustentar a Serenela Andrade, o Eládio Clímaco, o Raul Durão, o Jorge Gabriel, o António Macedo, o Nuno Markl, entre muitos outros. É tudo malta com as suas qualidades - uns, obviamente, mais do que outros - mas que eu não tenho, não devo, não quero, ser OBRIGADO a sustentar. E o pior é que os milhões de 3,26 que escandalosamente, e subrepticiamente, nos surripiam no meio da factura da electricidade, não chegam: uma generosa fatia do nosso IRS também é utilizado para sustentar o áudio-visual do estado.

Por isso, read my lips: eu não quero pagar esta merda. Não me serve de nada, mas apeteceu-me dizer.

NG

quarta-feira, outubro 26, 2005

Sociedade Anónima

A não perder o Sociedade Anónima, com capital exclusivamente feminino.

NG

p.s. pelos vistos, o desejo da Catarina foi realizado.

A emigrante portuguesa

A minha cunhada mais nova, coitadinha, anda lá fora a lutar pela vida e criou um diário, Paris e eu, cujo link está na Mesa do Canto.
Para lhe dar força, nada como o saudoso Dino Meira, esse Santo Padroeiro dos emigrantes portugueses: "De Paris até Lisboa, o emigrante português..."

NG

O Lado Positivo do Inferno

Não há um lado positivo quando tudo se pinta de preto. Não há.O mundo desaba e a penumbra teimosamente não deixa frincha que seja para a luz entrar. Ganha-se pouco com as perdas e dificilmente se consegue arranjar força para perceber o que se recebe de experiência. Sofrida, doída, magoada por dentro, por fora e por todo o lado.Envolvemo-nos num xaile de lágrimas que nos cobre o corpo e a alma. Sentimos no cheiro da perda toda a raiva da injustiça. Sentimos o seu rasto de mágoa e sentimo-nos mal. Muito mal mesmo.Fica a lucidez adiada para daqui a dias, daqui a meses, daqui a anos. Fica a lucidez adiada pela confusão que é um amor que se perde de algo que nunca foi. Nunca sentimos o seu calor. Nunca tocámos. Nunca vimos. Nunca nada aconteceu e ainda assim, perdemos tudo.Não há um lado positivo do inferno. Não há. O que há – isso sim – é um lado positivo da vida que a pouco e pouco lá vai rasgando a noite e deixando para trás o entorpecimento dos sentidos. Agarramo-nos a nós e lá vamos levando esta dor de arrasto. Pode ser que um dia fique mais leve e se possa sorrir outra vez.
[uma amiga minha perdeu o bebé e é assim que eu me sinto]

terça-feira, outubro 25, 2005

Não será antes: "Os portugueses podem estar descansados que eu vou dormir para Belém"?

segunda-feira, outubro 24, 2005

Presidenciais: Carmelinda Pereira

Eu não quero a esquerda pançuda e bem almoçada de Soares e Alegre; nem tão pouco a esquerda charmosa de Jerónimo; muito menos a esquerda betinha do Louçã. Eu quero a verdadeira esquerda. Quero alguém que fale nos trabalhadores com lágrimas nos olhos; quero alguém que defenda sinceramente a nacionalização de todas as empresas; quero alguém que defenda o corte de relações com os imperialistas norte-americanos. Quero, em resumo, Carmelinda Pereira. E quero que lhe seja dado o devido destaque nos media, quero que ela vá a debates, quero que ela tenha comícios, quero que ela tenha tudo o que merece. Ah, e quero, obviamente, que ela perca. Mas de todos os que referi, ela é aquela que merece perder (por) menos.

NG

mas... em Setúbal mandam os setubalenses!

quarta-feira, outubro 19, 2005

Sonicavaco Silva


Depois do Super Mário, porque não? Seria igualmente ridiculo...




NG

Mais más notícias para os sportinguistas

terça-feira, outubro 18, 2005

Koeman

Desde Silvia Kristel que ninguém da Holanda nos dava tanta satisfação.

NG

p.s. post dedicado ao meu cunhado

segunda-feira, outubro 17, 2005

Dias da Cunha já tem novo treinador na cabeça

É estrangeiro e chama-se Alzheimer.

NG

p.s. post forçado pela seguinte notícia: "Dias da Cunha chamou Peseiro e os capitães logo de manhã e a reafirmou a confiança na equipa técnica"

O novo adepto do Sporting

-"Onde é que vais?"
- "Vou ao jogo."
- "Então não levas o cachecol?"
- "Não, levo o lenço branco."

NG

domingo, outubro 16, 2005

Insulto actual

"Porra, tu és pior que a gripe das aves!"

NG

Marcas do Porto 0 Benfica 2

"Se não estás quieta, o pai chama o Bruno Alves!"

NG

Ainda o Porto 0 Benfica 2 - a coreografia (e a fumarada) que atrasou o início da segunda-parte

Porto 0 Benfica 2 - comentários da nação portista

No fórum dos Super Dragões.
Atenção: não aconselhável a pessoas mais sensíveis.

NG

Um domingo diferente

Depois de 14 anos, um domingo de pato holandês, com molho azul e branco. A refeição foi ontem, mas ainda sinto o sabor.

NG

sexta-feira, outubro 14, 2005

A evaporação da gota

A gota que fez transbordar o copo, foi uma daquelas coisas que nunca incomodariam ninguém. Mas, quando o copo está quase cheio, nem é preciso um líquido para o transbordar, basta algo gasoso, como uma leve e inocente brisa. E foi algo semelhante, na insignificância, que fez João acabar com a sua paciência relativamente ao colega do lado. Subiu ao andar de cima, com a determinação que tão bem a raiva proporciona, entrou no gabinete do Director, e disse, sem aviso: "Senhor Antunes, eu dou-lhe uma pêra!". "A mim?", retorquiu o Director, levantando-se da cadeira e empurrando-se para trás. "Não é a si, é ao Bruno", e a sua resposta foi recebida pelo Director encostado à parede. Saiu, assumiu um passo pausado, ouviu ao longe um pedido de calma, e regressou ao seu lugar. A conversa breve e insólita evaporou a gota, e o copo voltou ao estado normal.

NG

O velho e o forno pela boca se aquentam ou Gostos não se discutem

- "Pshhht! Menina! Pshhht!", chamou a idosa atarracada
- "Diga, minha senhora"
- "Esta sopa está morna. Eu quero a sopa a ferver"
- "A ferver?!"
- "Sim, menina, eu gosto da sopa a ferver"

NG

Ainda as autárquicas

quarta-feira, outubro 12, 2005

Tozé

Tozé jogava futebol, onde ganhava uns cobres, e cartas, onde os gastava. No futebol, Tozé preenchia a ponta da lança da equipa da sua terra. E, embora pouco esforçado, o seu talento natural para o pontapé na bola permitia-lhe marcar golos com uma frequência desconhecida de qualquer estatístico.
Já as cartas eram jogadas por Tozé numa casa mal afamada, localizada numa terriola fronteiriça. Lá, era constantemente driblado. E tanto nó cego levou, que um dia ficou fora de jogo, com uma dívida alta demais para o seu anão ordenado de jogador amador. O dono da casa apresentou-lhe uma solução simples para saldar o seu débito: não marcar no próximo jogo. No tal próximo jogo - o último do campeonato - a equipa do Tozé iria defrontar a equipa presidida pelo dono da casa de jogo. E nesse jogo, a equipa do Tozé subiria de divisão se ganhasse. Caso contrário, subiria a equipa do seu credor. Foi, assim, com um objectivo secreto e completamente novo para ele, que Tozé entrou no pelado. E conseguiu, até ao intervalo, simular uma completa falta de inspiração. O suplício das palavras de ânimo dos seus colegas e das indicações do seu treinador, quase o fizeram quebrar. Mas a lembrança da dívida focou-o na necessidade de não acertar. E assim continuou a falhar, perante a angustia do povo da sua terra, que enchia os baldios que cercavam o campo de jogo. O esbracejar nervoso do seu treinador acalmou-o: a hora e meia estava a chegar, e o resultado mantinha-se duplamente nulo. De repente, um seu colega, com raiva inversamente proporcional ao talento, conseguiu furar a defesa adversária, entrou na área, e foi rasteirado. Penalty! Tozé sentiu uma forte dor nas costas, devido às palmadas de alegria dos seus colegas, e uma dor ainda mais forte no peito: ele nunca, nunca, tinha falhado um penalty. E toda a gente sabia. E por saberem, já todos, dentro e fora do campo, comemoravam a subida de divisão. Só que Tozé tinha que falhar este e não sabia como. Mas quando colocava a bola no local de partida, e se arrastava para trás, lembrou-se dum treino que o seu irmão mais velho o obrigava a fazer: acertar na barra. Ele passava tardes a tentar acertar na barra, e a levar carolos do irmão sempre que falhava. Agora com confiança, pela primeira vez nessa tarde, e já sem idade para recear os carolos do irmão, correu para a bola, deu-lhe o toque habitual, meio em jeito, meio em força, e a bola, obediente, acertou em cheio na barra, enquanto o guarda-redes, por baixo, se arrumava no chão. Mas a barra, caprichosa, empurrou a bola para baixo, embatendo na cabeça do adormecido guarda-redes, e, dali, para... dentro da baliza.

Tozé está no ar, suportado por dezenas de mãos e braços de gente entusiasmada. Por momentos, ele antecipa as dores resultantes da pancada que irá levar do seu credor. Mas logo as dores são afogadas pelo banho embriagante da multidão, que grita continuamente o seu nome.

NG

Os homens e o WC

Os homens têm um grave problema funcional com o WC. Por outras palavras, para a maior parte dos homens, o WC é algo tão dificil de perceber como o mandarim.
O papel higiénico
Todos os dias, uma das sanitas do WC do piso onde trabalho está entupida com uma quantidade de papel higiénico suficiente para limpar o cu a metade da população chinesa com diarreia. Explicação possível para isto: Se há quem leia no WC - como eu - deve haver quem escreva. Há falta de um moleskine, porque não utilizar o papel higiénico? Pena é que haja malta que se dedique a transcrever Os Lusíadas, o que explica os quilómetros de papel utilizado.
O piaçaba
Para além do papel higiénico, outro dos utensílios que é um verdadeiro mistério para a rapaziada, é o piaçaba. "Para que é que servirá aquilo", interroga-se a malta, enquanto aperta o cinto e sai do cubiculo, deixando os trilhos da sua caca bem visiveis na cerâmica branca? Acredito que haja quem julgue que aquilo faz parte da decoração ou que é uma espécie de alavanca. Daí que os homens nem lhe experimentem tocar.
O autoclismo
Neste caso, o desconhecimento não é total: a malta sabe que se carregar no botão, sai água. O problema, é que não sabem que se pode carregar outra vez. Se soubessem, asseguravam que nada ficaria a flutuar.

NG

p.s. é um post completamente merdoso, é sim senhor. Mas o que é que queriam, depois da campanha para as autárquicas? Poesia?

O irmão gémeo romeno de Avelino Ferreira Torres

Porque ganha Valentim?

"Porque ganha José Mourinho?Esta é uma questão que, certamente, muita gente coloca. (...)Mourinho ganha, porque Mourinho é o melhor. Ele é o mais competente!"
"(...) porque ganha Valentim, uma e outra vez? (...) passámos por um Centro de Apoio Comunitário (...) o Major quis parar e entrar (...) cantámos, quase em família, os “Parabéns a Você” ao pequeno Victor, que completava quatro anos. Naquele minuto e meio de música, os meus olhos passearam-se pelos tectos, pelo chão, pelas mesas, pelas batas, pela limpeza, pelo espaço, pelos sorrisos, pela luz... pela cor e pela alegria.O Major percebeu que eu observava. Olhou-me e perguntou-me com alguma nostalgia: “em que outro Concelho tens disto?”(...) Recordei a felicidade de muita gente, que por ter mais uns anos do que eu, não foi esquecida pelo Major, nos passeios, nos almoços e até no "jogo da sueca".(...) sem necessitar de grandes prelecções analíticas e políticas conclui, com um secreto orgulho:EU SEI PORQUE GANHA VALENTIM.
(excertos de um post colocado pelo assessor de imprensa do Major Valentim, no blogue oficial da campanha)

NG

Kofi Annan? A que banda é que ele pertence?

segunda-feira, outubro 10, 2005

Balanço das autárquicas

Vimo-nos livres do Carrilho e do Avelino, foram só dois, mas tem que se começar por algum lado.
O Valentim, a Fátinhas e o Isaltino ganharam, mas este último por uma margem menor do que se pensava.
O Porto continua com um bom presidente, e ganhou o que me parece vir a ser um excelente vereador (Assis). Com uma nova derrota de Pinto da Costa, o Porto tem mais 4 anos para se consolidar como uma grande cidade, eliminando os focos de provincianismo.
Carmona ganhou, acima de tudo, por causa de Carrilho. É bom que o perceba e que apresente trabalho.
Grande derrotado da noite: o Stabe.
Grande vencedor da noite: não houve. Não alinho na tese Marques Mendes: Lisboa, Porto e Sintra - só para falar nas mais mediáticas - não foram ganhas por causa de Marques Mendes, nem por causa do PSD. E não gostei da falsa separação de águas entre legislativas e autárquicas no discurso do líder do PSD. Falsa, porque depois repetiu n vezes a história da concentração de poderes do PS, e do descontentamento que isso gerou nos portugueses. Quanto a mim, Marques Mendes perdeu mais uma oportunidade para se afirmar.

NG

domingo, outubro 09, 2005

Momentos da noite eleitoral

"Foda-se! Dá cá essa merda", Valentim Loureiro, enquanto tirava o microfone das mãos de um sujeito que o tentava colocar no respectivo suporte.
"Eu também lhe poderia chamar filho do, mas não o vou fazer", Avelino Torres, dirigindo-se a um jornalista da TVI.
"As eventuais falhas da campanha, são da minha responsabilidade", Manuel Maria Carrilho, comentando a sua eventual derrota (pelo discurso, parece que ganhou).

NG

actualizado

Compta e o Stape

Querem ver que o Stape também teve manutenção da Compta?

NG

Pela primeira e última vez

Quero ver e ouvir o Carrilho!

NG

Meia alegria

Estamos no Mundial... mas com o Ricardo...

NG

bandeiras nas janelas

É só para dizer que estamos no mundial!

sábado, outubro 08, 2005

Peseiro!-Peseiro, eu? Peseiro és tu!-Voltas-me a chamar Peseiro e levas um soquete!- Peseiro! Peseiro!

sexta-feira, outubro 07, 2005

Não vou votar Isaltino

No 100nada, e a propósito deste post, escrevi o seguinte:
"é uma pena não podermos votar no Isaltino, mas não podemos MESMO. Um gajo que se está a cagar para a justiça, não merece votos. E já basta que o Valentim, Avelino e a Fatinha vão ganhar aquilo. Porque a malta em Oeiras, tem mais responsabilidades do que os gondomarenses, figueirenses e etc. : somos o terceiro concelho em poder de compra (é uma pena mas é verdade), em nível de instrução andaremos também por ali, não dependemos da câmara para ganhar a vidinha, em suma, não temos razão nenhuma para não votar livremente. Por isso, o Isaltino que volte quando o tribunal o declarar inocente, e eu volto a votar nele. Agora não."
A Catarina escreveu isto:
"E agora vejo-me neste dilema: ainda me resta uma sobra (já pouca, muito pouca) de fé na humanidade em geral e em alguns valores que o 'povo' (a gente todos) pode mudar com o seu voto. Posso ser cristalina e dizer, como o NG, acima: quando fôr considerado inocente, a ser, volto a votar nele. Mas e isso, não é julgá-lo eu mesma? É esta porra deste dilema: eu prefiro acreditar na justiça e acreditar que o poder judicial não está ainda podre como o poder político deste país. Prefiro esperar para saber, dando não um voto de julgamento popular, mas um de dúvida. E o homem, caneco, o homem era um excelente autarca...mas por outro lado......não sei o que fazer. "
E a Sara escreveu, quanto a mim, o essencial:
"Mas e votar nele, não é dar o sinal a todos quantos são corruptos que o podem ser que o povinho vai continuar a votar neles?"

Por isso mesmo, não vou votar Isaltino. E por isso mesmo, ninguém deve votar no Isaltino. Nem no Valentim, nem no Avelino, nem na Fatinha.

NG

quinta-feira, outubro 06, 2005

Sampaio esclarece. Esclarece?

"O Presidente da República, Jorge Sampaio, esclareceu esta quinta-feira que quando disse ontem, por ocasião das comemorações do 5 de Outubro, que quem enriquecesse inexplicavelmente teria de passar a explicar ao Estado o “como” e o “quando”, isto é a ter de fazer a prova da proveniência lícita dos bens, invertendo assim o ónus da prova, se queria referir “a medidas de natureza fiscal e a medidas de natureza penal que devem ser introduzidas no combate à corrupção”. Não sei se percebi muito bem... “o que está em causa para o Presidente da República é a inversão do ónus da prova em matéria fiscal e redistribuição do ónus da prova em matéria penal”. Ainda não posso afirmar que tenha realmente percebido. "Cessaria a punição se o adquirente provasse que os bens foram adquiridos por meios lícitos”, “ou se provasse que, apesar de os não ter declarado ao fisco, os valores com que os pagou foram licitamente adquiridos”. Hoje estou muito lento, é isso, espero que seja isso."Também não haveria punição se a conduta que deu lugar aos rendimentos (por exemplo crime de corrupção, de branqueamento de capitais de tráfico de droga), constituísse crime e o infractor fosse punido por ela”. Definitivamente, desisto.

NG

A inocência de Portugal

Jorge Sampaio propôs a inversão do ónus da prova nos "crimes económicos", numa demonstração clara de que a mentalidade reinante ainda considera que a riqueza só poderá ser alcançada de forma ilícita. E se assim é, para quê tratar os ricos como os outros? Os ricos são obviamente culpados.

Com esta mentalidade, é natural que cresça o número de inocentes. Os culpados - os ricos - que vão para outro país, onde os deixem enriquecer. Aqui não: pobres, cada vez mais pobres, mas honrados, ou seja, inocentes.

NG

Mais um exemplo do paraíso social nos países nórdicos

terça-feira, outubro 04, 2005

Se ainda alguém tem dúvidas sobre o talento de Margarida Rebelo Pinto...

...basta ir ao Esplanar . A seguir ao massacre da Margarida, podem espreitar a análise ao Miguel Sousa Tavares.

NG

p.s. para quem esteja a pensar em escrever um livro, a ideia de poder vir a ser dissecado por este gajo é, no mínimo, inibidora.

A minha filha aprendeu a desligar o comput

Este país está definitivamente louco, quando...

... o PCTP/MRPP defende para Lisboa «a construção de uma Casa da Música, de um grande Museu de Arte Moderna e a constituição de uma Orquestra Sinfónica» e, above all, «grandes investimentos na área dos transportes que passam pela criação de transportes públicos luxuosos».

O que é feito da defesa dos direitos dos trabalhadores, das reformas de miséria, do ataque aos capitalistas exploradores e o ao trabalho precário? Só nos faltava agora ter um partido revolucionário-burguês...

NG

Preciso de descansar com urgência

No domingo, dei por mim a achar graça à crónica do Saraiva no Expresso. Hoje, dei por mim a concordar com a crónica da Joana Amaral Dias no Diário de Notícias. O que é que me espera nos próximos dias? Deslumbrar-me com uma crónica do Luís Delgado? Ficar optimista após ler Vasco Pulido Valente? Compreender uma ideia do Eduardo Prado Coelho?

Preciso de descansar. Com urgência.

NG

E a indemnização que ele devia pagar aos adeptos do Sporting?

segunda-feira, outubro 03, 2005

Apesar de já ter dito quem não quer para o país

«Cavaco tem de dizer o que quer para o país», disse Santana Lopes.

NG

p.s. nem reformado se cala... como diria o "outro", safa!

sábado, outubro 01, 2005

Autárquicas em cartaz

A campanha autárquica assusta. E muito. Mas, de vez em quando, convém rir com a coisa. Para isso, nada melhor do que uma vista de olhos nos fantásticos cartazes de candidaturas por tôdô-Portugal, no Autárquicas em Cartaz (descoberto via Blasfémias).

NG