Os críticos
Os críticos têm como missão facilitar-nos a vida. São eles que ouvem toda a música, que vêem todos os filmes e que lêem todos os livros, para depois nos dizerem aquilo que merece ser ouvido, visto e lido. Obviamente que qualquer crítica reflecte uma opinião pessoal, por vezes até um estado de espiríto momentâneo, daí observamos com frequência critícas bastante diferentes relativamente ao mesmo alvo.
Mas apesar disso, e para que a crítica funcione, há algo que tem que ser garantido: a sua compreensão. E para garantir essa compreensão, tem que se ter em conta o público-alvo que, no caso de um jornal diário, é bastante heterógeneo. No entanto, há críticos que escrevem apenas para eles próprios e talvez para mais meia dúzia de amigos.
Hoje, no Y do Público, e a propósito do disco "Quietude" do "Preto", V.B. escreve:
"Há quatro anos a altercação rítmica e as inusitadas combinações de elementos do jazz, funk, electrónica e bossa nova surpreendiam no álbum de estreia do projecto Precyz".
Confusos? Talvez isto vos esclareça:
"(...) este é um disco em aberto, salpicado por motivos resgatados do jazz, do dub, do funk, das electrónicas, das subtis ondulações do hip-hop ou do ambientalismo(...)".
Para terminar:
"Música (...) vogando aparentemente sem rumo, mas capaz de criar transparência à volta, nesse fluxo contínuo que tenta organizar o caos".
Durante vários anos massacrei a minha cunhada mais nova por ela responder invariavelmente "É giro" à pergunta "Gostaste do filme/disco?". Se ela me respondesse ao estilo de V.B. , provavelmente estaria a escrever este post numa prisão qualquer.
NG
Mas apesar disso, e para que a crítica funcione, há algo que tem que ser garantido: a sua compreensão. E para garantir essa compreensão, tem que se ter em conta o público-alvo que, no caso de um jornal diário, é bastante heterógeneo. No entanto, há críticos que escrevem apenas para eles próprios e talvez para mais meia dúzia de amigos.
Hoje, no Y do Público, e a propósito do disco "Quietude" do "Preto", V.B. escreve:
"Há quatro anos a altercação rítmica e as inusitadas combinações de elementos do jazz, funk, electrónica e bossa nova surpreendiam no álbum de estreia do projecto Precyz".
Confusos? Talvez isto vos esclareça:
"(...) este é um disco em aberto, salpicado por motivos resgatados do jazz, do dub, do funk, das electrónicas, das subtis ondulações do hip-hop ou do ambientalismo(...)".
Para terminar:
"Música (...) vogando aparentemente sem rumo, mas capaz de criar transparência à volta, nesse fluxo contínuo que tenta organizar o caos".
Durante vários anos massacrei a minha cunhada mais nova por ela responder invariavelmente "É giro" à pergunta "Gostaste do filme/disco?". Se ela me respondesse ao estilo de V.B. , provavelmente estaria a escrever este post numa prisão qualquer.
NG
1 Comments:
Actualmente, estou muito melhor. Já consigo distinguir se um filme/disco é "giro", "muito giro" ou "mais ou menos giro".
Grande melhoria, não achas?
Cunhadita
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