sexta-feira, novembro 18, 2005

Para ti

Sei o que te custa. Porque o dizes, mas acima de tudo porque o sinto. Sei que tentas tudo para fazer tudo: tratas da nossa filha, de mim, do teu trabalho, e de tudo o mais que a tua bondade te impele a fazer. Mas o tempo é finito, e o trabalho, esse invasor agressivo e persistente, ocupa grande parte dele. Sei que te custa especialmente chegar a casa tarde e não a veres a cantar, a correr, a rir.
Mas lembra-te que o trabalho vai e vem, e nós não: nós estamos, e estaremos, sempre cá para ti.

NG