São estes os políticos que querem?
A seriedade é o requisito mínimo para se ser político. Antes da inteligência, da capacidade de trabalho, da visão, está a seriedade. E não basta ser sério, tem que se parecer sério, ou seja, os políticos têm que estar casados com César.
Avelino Ferreira Torres, Valentim Loureiro e Isaltino de Morais, estão em acelerado processo de divórcio. Estão, por isso, a quebrar a primeira regra de acesso a um cargo político. Mas avançaram, desprezando o facto de o ónus da prova estar, na política, do lado dos arguidos.
Um amigo meu defende a sua intenção de voto no Isaltino, apresentado o seguinte argumento: "roubar, roubam todos, este pelo menos fez qualquer coisa". Vamos admitir, por hipótese, que todos roubam. Roubam porquê? Porque o roubo tem passado impune. Mas, pelo menos no caso destes três senhores, a justiça indiciou-os. Os processos ainda não foram julgados, mas, pelo menos, já é um sinal à navegação, de que o roubo poderá não compensar. Mas não é só nos tribunais civis que estes senhores vão ser julgados. Eles também vão ser julgados nos tribunais populares, onde os juízes somos nós, através do voto. E se votarmos nestes senhores, estamos a passar uma mensagem claríssima de indiferença relativamente à sua seriedade. Adaptando o argumento do meu amigo "desde que façam alguma coisa, podem roubar à vontade". É esta a mensagem que querem passar? São estes os políticos que querem?
Se sim, e no concelho que me diz directamente respeito, votem Isaltino. Eu, que não quero cá esta gente, vou votar noutro qualquer. Nem que seja num candidato do Partido Humanista, escolhido através de um anúncio no jornal.
NG
Avelino Ferreira Torres, Valentim Loureiro e Isaltino de Morais, estão em acelerado processo de divórcio. Estão, por isso, a quebrar a primeira regra de acesso a um cargo político. Mas avançaram, desprezando o facto de o ónus da prova estar, na política, do lado dos arguidos.
Um amigo meu defende a sua intenção de voto no Isaltino, apresentado o seguinte argumento: "roubar, roubam todos, este pelo menos fez qualquer coisa". Vamos admitir, por hipótese, que todos roubam. Roubam porquê? Porque o roubo tem passado impune. Mas, pelo menos no caso destes três senhores, a justiça indiciou-os. Os processos ainda não foram julgados, mas, pelo menos, já é um sinal à navegação, de que o roubo poderá não compensar. Mas não é só nos tribunais civis que estes senhores vão ser julgados. Eles também vão ser julgados nos tribunais populares, onde os juízes somos nós, através do voto. E se votarmos nestes senhores, estamos a passar uma mensagem claríssima de indiferença relativamente à sua seriedade. Adaptando o argumento do meu amigo "desde que façam alguma coisa, podem roubar à vontade". É esta a mensagem que querem passar? São estes os políticos que querem?
Se sim, e no concelho que me diz directamente respeito, votem Isaltino. Eu, que não quero cá esta gente, vou votar noutro qualquer. Nem que seja num candidato do Partido Humanista, escolhido através de um anúncio no jornal.
NG
1 Comments:
Eu, por exemplo, conheci a minha Maria Edelvina através de um anúncio de jornal e até agora não me arrependi. Embora por vezes ache estranho que tenha ela dito que era virgem e no entanto o seu anúncio estar na secção de usados.
(Excelente blogue que vocês têm por aqui. Vim aqui parar ao ver um comentário teu algures e achar piada ao facto de partilhares o nick do meu colega de blogue e gostei da surpresa)
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