A educação sexual fez-nos alguma falta? - Parte 2
Ao contrário de NG, não fui acometido de tantas faltas na minha infância/juventude. Isto porque papai e mamãe tinham uma Enciclopédia da Educação Sexual dividida em vários volumes apropriados a cada fase do meu crescimento - entenda-se, dos 6 aos 8 anos, doa 8 aos 10, e assim sucessivamente até ao volume MÁGICO "A Idade Adulta". E a verdade é que às escondidas, lá fui vendo uma imagem aqui e outra ali da posição de missionário, da penetração "por trás", de masturbação masculina e feminina. Mulheres e homens com muito pelo na zona "furibunda" que se embrulhavam e se divertiam. Acima de tudo, o que estes livros me fizeram foi dessacralizar o tabú. Não me fez mal. Fez-me isso sim temer a minha primeira vez. Porque essas imagens mostravam tal firmeza no acto e tamanho à vontade que a responsabilidade e o medo de não conseguir "fazer" me foram adiando a experiência. Informação a mais? Não me parece. Aliás, a informação não peca por excesso nestes casos. Agora por defeito, mais do que pecar, pode fazer incorrer os mais incautos em erros tremendos que se podem pagar caro.
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