O grupo de bons amigos
Ninguém, nos últimos dias, levou tanta pancada da imprensa como António Borges. Porque apresentou uma moção e não uma candidatura, porque preferia Manuela Ferreira Leite, depois falou em Marcelo e só então em Marques Mendes, revelando tudo isto, entre outras coisas, vaidade, inconstância e inabilidade política.
O exagero das notícias, quer no tom, quer na quantidade, parecem-me revelar um sinal típico, mas claro, da sociedade política portuguesa, que não quer ver estranhos a entrar no grupo.
A sociedade política portuguesa, composta por jornalistas, comentadores e dirigentes políticos (com os ultimos a servir de fonte aos primeiros, tornando-se depois nos segundos, sempre protegidos pelos primeiros) funciona como um grupo de bons amigos, que se protegem de todas as ameaças, mesmo as potenciais. Especialmente das que vêm de fora do grupo (relembremos Cavaco Silva, que teve sempre má imprensa, e não apenas com O Independente).
O facto de o grupo se sentir ameaçado, é um ponto a favor de António Borges. Vejamos se a ameaça se confirma.
NG
O exagero das notícias, quer no tom, quer na quantidade, parecem-me revelar um sinal típico, mas claro, da sociedade política portuguesa, que não quer ver estranhos a entrar no grupo.
A sociedade política portuguesa, composta por jornalistas, comentadores e dirigentes políticos (com os ultimos a servir de fonte aos primeiros, tornando-se depois nos segundos, sempre protegidos pelos primeiros) funciona como um grupo de bons amigos, que se protegem de todas as ameaças, mesmo as potenciais. Especialmente das que vêm de fora do grupo (relembremos Cavaco Silva, que teve sempre má imprensa, e não apenas com O Independente).
O facto de o grupo se sentir ameaçado, é um ponto a favor de António Borges. Vejamos se a ameaça se confirma.
NG
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