A idade da exigência
No Adufe, o Rui pediu ajuda para encontrar um título para este post, do qual transcrevo esta parte:
"Como nota positiva - e nada negligenciável - deixo esta de, quase sem nos apercebermos, estarmos a elevar o padrão de exigência que colocamos à nossa democracia e aos seus representantes. O fim da esperança por um regime melhor acontecerá no dia em que deixarmos de ter um ideal moral e "operacional" com o qual formamos opinião. A perdermos a ingenuidade que isso transpareça na recusa de um novo engano por via de foguetes e fumarolas e não por uma descrença amarga, por uma sobranceria digna dos cínicos paraplégicos.Quase todos os dias aprendo alguma coisa por estas bandas, talvez isso sirva para alguma coisa.".
Sugeri a idade da exigência. Porque temos que exigir seriedade, responsabilidade. Exigir aos políticos, empresários, jornalistas, a todos aqueles cujas funções possam ter importância determinante no nosso futuro. Exigir, acima de tudo, a nós próprios. Para que saibamos criticar. Para que percamos tempo a estudar, a analisar, para fundamentarmos opiniões. Para que não nos cansemos de exigir informação em falta. Para que não nos cansemos de nos indignar com atentados à democracia, por muito banais que já possam ser. Para continuarmos a ter confiança. Em Portugal. Em nós próprios.
NG
"Como nota positiva - e nada negligenciável - deixo esta de, quase sem nos apercebermos, estarmos a elevar o padrão de exigência que colocamos à nossa democracia e aos seus representantes. O fim da esperança por um regime melhor acontecerá no dia em que deixarmos de ter um ideal moral e "operacional" com o qual formamos opinião. A perdermos a ingenuidade que isso transpareça na recusa de um novo engano por via de foguetes e fumarolas e não por uma descrença amarga, por uma sobranceria digna dos cínicos paraplégicos.Quase todos os dias aprendo alguma coisa por estas bandas, talvez isso sirva para alguma coisa.".
Sugeri a idade da exigência. Porque temos que exigir seriedade, responsabilidade. Exigir aos políticos, empresários, jornalistas, a todos aqueles cujas funções possam ter importância determinante no nosso futuro. Exigir, acima de tudo, a nós próprios. Para que saibamos criticar. Para que percamos tempo a estudar, a analisar, para fundamentarmos opiniões. Para que não nos cansemos de exigir informação em falta. Para que não nos cansemos de nos indignar com atentados à democracia, por muito banais que já possam ser. Para continuarmos a ter confiança. Em Portugal. Em nós próprios.
NG
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