quarta-feira, agosto 17, 2005

Era para ser sobre o trânsito

Este começou por ser um post banal – sobre como é bom fazer a AE Lisboa cascais em 10 minutos às 10 para as 9 da manhã. Mas isso seria banal, comum, mesquinho. Era depois para ser sobre a provocação de NG no seu último post antes de ir de férias – mas isso seria bater na mesma tecla em que ele bateu. Viro a cabeça para outros assuntos como os atentados em Bagdad, a desocupação da faixa de Gaza pela violência dos ocupantes – mal percebo o sentido disto quanto mais escrever sobre...
Olho para outro lado e tenho o Pacheco Pereira a bater no Sócrates por estar de férias enquanto o país arde; ele e a Clara Ferreira Alves. Ali noutra prateleira da informação está à espreita um Luis Delgado já sem protagonismo mas que teima em pôr-se em bicos de pés. Lá mais para cima, bem arrumado numa estante, o sereno Mário Bettencourt Resendes que com humor e inteligência lá vai largando aqui e ali um comentário e uma crítica. E isto tudo sem sair do Diário Digital.
Ai que dias macilentos onde ando às escuras que só se iluminam com o sorriso da pirralhinha ao colo da mãe.
Este país que vai na mesma, não fosse a mesma datar de há muito muito tempo [era eu uma criança].
Começou e acabou. Banal. Ao menos libertei-me desta ideia que andava aqui a rondar desde manhã.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sempre podiamos falar de coisas positivas, das boas coisas estruturais que este país tem.
Daquelas que com grande grau de probabilidade frutificarão em breve, mesmo a tempo da "pirralhinha" (como também os meus pirralhinhos) usufruir em termos de oportunidades para a vida, qualidade de vida, dignidade, amor-próprio, orgulho do facto de ser de cidadão deste país.
Que tal?

11:54 da tarde  

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