segunda-feira, agosto 29, 2005

Amo-te muito.

O dia começou algo violento – um porradão numa esquina e portas a bater. Será que ela não queria que este dia se repetisse? Será que tem tão pouca vontade de estar comigo que prefere começar o dia a mandar cabeçadas na parede?
Faz hoje dois anos que mandámos os postais. Faz hoje 2 anos que a surpresa de todos iniciava o seu caminho. Faz hoje 2 anos que casámos sem ninguém saber. E ninguém é ninguém mesmo. Marcámos, fomos lá – sem padrinhos nem alianças - e dissemos: sim, de minha livre vontade. Ninguém nos obrigou; nada nos obrigou. Fizemos porque quisemos e hoje voltaríamos a fazê-lo. Mandámos um postal a dizer que já tinha sido – ao invés dos tradicionais “vai ser”. E faz amanhã 2 anos que embarcámos para Nova Iorque para uns dias férias numa “lua de mel” às escondidas.
O dia começou algo violento, mas assim que agarrei a minha filha e a deitei “só um bocadinho” comigo na cama tudo se pintou de azul luminoso outra vez. O dia que amanheceu violento teve só um mau princípio. Coisas do acaso.
E para que conste: Amo-te muito. Mais do que há 2 anos. E sou muito feliz contigo e com a filha. E fazia tudo outra vez. E tu também. Talvez não começasses o dia a mandar com a cabeça na parede, mas tudo o resto sei que fazias.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

(faz de conta que não estou aqui a sorrir por causa desta declaração sentida)

10:38 da tarde  
Blogger RMB said...

(faz de conta que eu não fico todo contente por alguém sorrir com esta declaração sentida)
grazie

12:01 da tarde  

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