Jurisprudência política (1)
Quando Guterres decidiu demitir-se na sequência dos maus resultados do seu partido nas eleições autárquicas, institucionalizou um único alvo de escrutínio eleitoral: o governo. Independentemente da natureza das eleições (parlamento europeu, autárquicas...), a votação servirá para demonstrar o grau de satisfação dos eleitores com a actuação do governo.
Depois de Guterres, Sócrates reclamou um "cartão amarelo" ao governo de Durão Barroso nas eleições europeias (como recordam no Blasfémias), e este enfiou a carapuça, após os maus resultados do PSD. E com a contra-campanha que fez (salvo erro com qualquer coisa como "Quem pede amarelos, pôs o país no vermelho"), só tinha mesmo que a enfiar.
Este desvirtuamento total do real objectivo das eleições, só pode ser revertido pelos partidos. E, neste momento, pelos partidos da oposição. Espero, por isso, que o único sitio onde Marques Mendes profira a frase "mostrar um cartão amarelo", seja no Estádio da Luz.
NG
Depois de Guterres, Sócrates reclamou um "cartão amarelo" ao governo de Durão Barroso nas eleições europeias (como recordam no Blasfémias), e este enfiou a carapuça, após os maus resultados do PSD. E com a contra-campanha que fez (salvo erro com qualquer coisa como "Quem pede amarelos, pôs o país no vermelho"), só tinha mesmo que a enfiar.
Este desvirtuamento total do real objectivo das eleições, só pode ser revertido pelos partidos. E, neste momento, pelos partidos da oposição. Espero, por isso, que o único sitio onde Marques Mendes profira a frase "mostrar um cartão amarelo", seja no Estádio da Luz.
NG
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