Faz agora um ano; dois, muitos. demais.
Lembro-me que o ano passado sofria todos os dias com as imagens dos incêndios sentado no sofá. Eu sentado e o fogo lá longe, queimando tudo à sua passagem; deixando com a roupa do corpo gente demais. Levando bombeiros ao limite, carros, populações inteiras levadas ao extremo da coragem, aos extremos da vida.
Faz agora um ano; dois muitos. Demais. Desde pequeno que o filme não muda. Os actores mudam no mesmo papel, as chamas mudam de lugar, mas são sempre as mesmas. As populações mudam de local, mas são elas que sofrem sempre. Sempre as mesmas. Faz agora um ano que chorei noite sim noite não ao ver o inferno na televisão. E este ano não vai ser diferente. Um dia destes volto a chorar. Se ao menos as lágrimas servissem para apaziguar este inferno...
Faz agora um ano; dois muitos. Demais. Desde pequeno que o filme não muda. Os actores mudam no mesmo papel, as chamas mudam de lugar, mas são sempre as mesmas. As populações mudam de local, mas são elas que sofrem sempre. Sempre as mesmas. Faz agora um ano que chorei noite sim noite não ao ver o inferno na televisão. E este ano não vai ser diferente. Um dia destes volto a chorar. Se ao menos as lágrimas servissem para apaziguar este inferno...
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