Autárquicas de Lisboa - análise assumidamente superficial e não sustentada das campanhas (I)
Começando pela CDU, que é a mais rápida de tratar: a candidatura não existe, o Sr. Rubens (acho que é Rubens) também não existe. A CDU sabe que tem garantida a votação dos seus militantes mais fiéis – o que já não envergonha e fará falta ao PS – sabe também que não conseguirão convencer mais ninguém, e, assim, assumem a posição inteligente de poupar dinheiro, para investir mais na festa do Avante!.
A candidatura de Sá Fernandes poderia ser bastante interessante. Trata-se de um homem conhecido de muitos lisboetas, pelo seu empenho destemido e militante contra algumas obras ou projectos levados a cabo por diversos executivos camarários. Cometeu dois erros crassos: deixou-se tornar o candidato do Bloco, quando deveria ser um candidato verdadeiramente independente que, por acaso, tem o apoio do Bloco, o que desde logo afasta grande parte do eleitorado do centro; e apresenta uma campanha, a que, em Marketing, se chama “armada ao pingarelho”. “Lisboa é gente” parece o refrão de uma música do Tordo, com letra do Ary. Mas o pior é a última: “ E se um presidente da câmara gostasse de Lisboa?”. É claramente uma ideia bloquista, uma piadola sem graça, que o “apalhaça” e que, provavelmente, o vai empurrar, em termos de votos, para o fundo da tabela.
A Zézinha seria o complemento ideal para Carmona, mas este não quis (e provavelmente vai pagar por isso). É uma mulher competente, mas cujo ar de Tia, que fizeram questão de reforçar nos outdoors (aqueles óculos na mão, para quê?), só lhe vai permitir ganhar votos na Lapa e derivados. Pena é, que a máquina do CDS não consiga empurrar entrevistas como a que Maria José Nogueira Pinto deu à Elle, para jornais de grande divulgação. Nessa entrevista, ela desmistifica a fama (e o ar que sem dúvida tem) de Tia, o que lhe poderia dar mais uns votitos. Assim, resta-lhe apenas competir com o Rubens e o Fernandes.
NG
A candidatura de Sá Fernandes poderia ser bastante interessante. Trata-se de um homem conhecido de muitos lisboetas, pelo seu empenho destemido e militante contra algumas obras ou projectos levados a cabo por diversos executivos camarários. Cometeu dois erros crassos: deixou-se tornar o candidato do Bloco, quando deveria ser um candidato verdadeiramente independente que, por acaso, tem o apoio do Bloco, o que desde logo afasta grande parte do eleitorado do centro; e apresenta uma campanha, a que, em Marketing, se chama “armada ao pingarelho”. “Lisboa é gente” parece o refrão de uma música do Tordo, com letra do Ary. Mas o pior é a última: “ E se um presidente da câmara gostasse de Lisboa?”. É claramente uma ideia bloquista, uma piadola sem graça, que o “apalhaça” e que, provavelmente, o vai empurrar, em termos de votos, para o fundo da tabela.
A Zézinha seria o complemento ideal para Carmona, mas este não quis (e provavelmente vai pagar por isso). É uma mulher competente, mas cujo ar de Tia, que fizeram questão de reforçar nos outdoors (aqueles óculos na mão, para quê?), só lhe vai permitir ganhar votos na Lapa e derivados. Pena é, que a máquina do CDS não consiga empurrar entrevistas como a que Maria José Nogueira Pinto deu à Elle, para jornais de grande divulgação. Nessa entrevista, ela desmistifica a fama (e o ar que sem dúvida tem) de Tia, o que lhe poderia dar mais uns votitos. Assim, resta-lhe apenas competir com o Rubens e o Fernandes.
NG
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home